Os cientistas recrutaram 401 pessoas, com idade média de 46 anos e dor moderadamente grave nas costas, mas não relacionada com nenhuma doença; geralmente, relacionada a tensões e distensões. Três quartos dos voluntários tiveram dor por mais de um ano.

Os três grupos receberam um tratamento padrão também que incluíam exercícios para as costas e repouso.
Cada um dos grupos de massagem recebeu 10 semanas de tratamento, e no final desse período, os três grupos tiveram uma substancial melhoria, medida pelas suas respostas sobre como realizar atividades de rotina sem ajuda, por exemplo, subir escadas sem usar o corrimão ou levantar da poltrona sozinhos. Foram também convidados a avaliar o grau dos seus sintomas numa escala de 10 pontos.
As pessoas que receberam massagens tiveram uma pontuação significativamente melhor em ambos os sintomas e testes de função, passaram menos tempo deitados, tomaram menos remédios e estavam mais satisfeitos com o seu nível actual de dor nas costas.
Com 26 semanas de tratamento, as pessoas no grupo de cuidados habituais continuaram a ter resultados menos eficientes do que as do grupo de massagem.

Também é possível que apenas por passar o tempo num ambiente relaxante ou ser tocado e cuidado por um terapeuta poderá conduzir a uma melhoria. Além disso, as pessoas do grupo de controle sabiam que os outros grupos estavam a receber massagens, e esse conhecimento pode tê-los levado a subestimar o seu próprio progresso.
Ainda assim, os pesquisadores concluíram que a massagem tem poucos ou nenhuns efeitos adversos e é um bom tratamento para a dor lombar. O tratamento foi tentado em pessoas que não estavam a melhorar com abordagens usuais de medicina, e, sendo assim, a massagem é algo interessante a se tentar.
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