terça-feira, 2 de agosto de 2011

O Toque, A Pele e A Massagem


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A pele é um sistema de comunicação gigante. Uma área de 3,8 centímetros quadrados de pele possui aproximadamente 3 milhões de células, 100 glândulas sudoríparas, 50 terminações nervosas, 90 centímetros de vasos sanguíneos.
Estima-se que haja 50 receptores sensoriais a cada 100 centímetros quadrados. Contactos básicos, como o carinho e o afeto, bem como o toque terapêutico, são recebidos através da pele. À medida que as terminações nervosas são estimuladas, são enviados sinais para o cérebro, propiciando relaxamento, sensação de bem-estar e de alívio da dor. Como consequência, o indivíduo passa a ter uma percepção melhor do seu corpo, das suas emoções e sentimentos, o que facilita a sua relação consigo mesmo e com o mundo que o cerca.


O toque é uma das principais necessidades do animal, seja ele racional ou irracional, e tem sido usado como terapia desde as civilizações mais antigas. Alguns estudos demonstram a importância do contacto físico para os recém-nascidos e no desenvolvimento dos primatas. É sabido, por exemplo, que macacos jovens privados de convívio próximo sentem dificuldade em se relacionar e que a ausência do toque produz irritabilidade e depressão nas crianças. Além dos indianos, os chineses, os egípcios, os mesopotâmicos, os gregos e os romanos utilizavam a massagem como instrumento de cura.
A massagem é um método de tocar, pressionar, friccionar e amassar diversas regiões do corpo, a fim de aliviar a dor, relaxar, estimular e tonificar os músculos, tendões, ligamentos e articulações. Tem como finalidade promover o equilíbrio e o bem-estar físico, mental e espiritual.

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